Companheiros de equipe, mesmo não se dando lá muito bem, apesar da nítida quedinha que ele tem por ela, Peter Parker e Carol Danvers são o destaque de capa e das primeiras histórias dessa edição 20 da revista a Teia do Homem-Aranha. E o destaque aqui deve ser ainda maior já que é nessa edição que estreia (no Brasil) o novo uniforme e codinome da moça – Capitã Marvel. Curioso?
Essa aventura divertidíssima escrita por Kelly Sue DeConnick, que é a nova roteirista do novo título de Danvers, e desenhada pelos esmerados Terry e Rachel Dodson, começa com um carona que a Carol oferece para Parker que agora mora em Boston. A única diferença é que essa carona é no novo avião comprado por Carol e que exige toda coragem do espetacular amigão da vizinhança em encarar o desafio da moça. Se já não bastasse os receios de Peter em voar num avião monomotor, surge do nada uma nova e esquisita vilã.
A principio confusa ao pilotar um jato de costas, a vilãzinha é salva por Peter e se revela mais tarde uma ladra de bancos. De cara, ela (e Peter e Carol de tabela) sofre um ataque feito por um homem numa armadura que faz parte de uma empresa terceirizada de segurança chamada Passaro Negro. Ele e outros estão sendo contratados pelo banco para dar cabo da moça.
Não tendo como ser diferente, Peter e Carol interveêm na situação para tentar resolver tudo sem violência. Eles não tem muito sucesso de cara e, pra piorar, descobrem que a situação é mais do que parece. A ladrazinha, que agora resolveu se chamar Robyn Hood (com Y), revela-se na verdade como sendo um robô experimental que estava sendo desenvolvido pelo próprio banco numa operação meio que secreta. Cada vez que se atinge Robyn, ela absorve a energia e cresce. Contudo, o maior problema está que ela ao atingir certa quantidade de energia acumulada também explode. E com isso, pondo a vida de todos em risco ali.
No meio desse bolo todo, a cientista criadora da Robyn, uma tal de Shelley Goodwin, chega no local pra tentar ajudar a resolver a situação. Uma situação de impasse é criada, já que o representante do banco que chega ao local, exige que nada seja feito sem autorização já que a jovem é propriedade privada do banco. O impasse é resolvido pela própria Robyn, que depois de mais uma conversa amalucada com o Homem-Aranha, alça vôo para longe dali e explode em segurança nos céus de Nova York.
A situação termina assim, meia melancólica. Mais tarde, vemos Peter se encontrando com Carol e dando continuidade a ideia de pegar carona até Boston outras vezes. Já a cientista Shelley, agora empregada em outro lugar, mostra que de alguma maneira salvou a consciência de “Robyn”, gravada em seu computador.
Uma outra história também nesta edição, que também faz parte da revista Homem-Aranha Vingador, mostra um encontro de Peter e tia May no cemitério, numa visita anual ao túmulo do Tio Ben. As coisas não sai mais as mesmas como bem sabemos. May agora é casada com John e a vida seguiu adiante. Porém, Peter continua ainda se culpando pela morte do Tio e isso irrita bastante sua tia. A história é seguida de muitos flashbacks e reflexões e deixa uma coisa perdida no ar. Será que a Tia May sabe da identidade secreta do seu sobrinho? Essa história é assinada por Zeb Wells e Steve Dillon.
Bom, essas histórias são apenas uma parte do todo da edição 20 de A Teia do Homem-Aranha, que vem acompanhado de mais um boa leva da fabulosa mensal do Venom. Mas isso, claro, fica pra outra história.
fonte: Coveiro - marvel 616
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